Meu "Sentir" tem cor e cheiro. Bebo vinho... Meus versos vivem...Tenho ilusões que respiram... E minhas linhas são veias! Derramo sensações e devaneios. Me ajusto e me asseguro no exagero.Vivo de tudo que é Vermelho!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Por todo vermelho que ainda existe em mim.
Saudade desse lugar...

By Silene Neves

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Unidos...



Todas as suas partidas
Me causam a mesma sensação desde o início de nós dois
Desde quando somos um
Divididos em duas partes desiguais
Quando te vejo ir
Quando você se vai
Mil pedaços de mim caem mortos sobre o chão
Até que você volte
Eu permaneço em fragmentos
Imagens mutiladas sem cor e sem perfume
Até seu próximo regresso...
Quando enfim eu me unirei a você novamente
E meus cabelos vão agradecer os ventos que lhe trazem
E meu corpo agora completo, vai ascender as luzes que você deseja ver
E a vida que você retira quando se despede de mim
Eu vejo voltar de dentro dos teus olhos
Minhas artérias em suas retinas
Meu coração mesclado ao teu
Somos um mesmo respirar
Minha vida reside em teu olhar...

By Silene Neves

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Terceiro dia...




E se a saudade disser teu nome
E meu coração for visto em um sinal de transito
Ou se na lembrança de um lençol branco
Ouvir-se os gemidos apavorados da sedução que você provoca
E nos domínios dos seus gestos eu encontrar o caos disfarçado de paz
Sua falta haverá de ser fato comum em meus dias
A necessidade de me afastar
De não lembrar você
Abstendo-me da doce nicotina da tua boca
Me fará congelar em silêncio todas as emoções dedicadas a ti
Nascidas das minhas artérias
Transportadas lentamente uma a uma
Pra fora dos meus olhos
Na projeção da sua imagem
No vício das minhas retinas
Em desejar te ver
Observar você

By Silene Neves

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Cinco sábados...




Não uso fantasias
Desfiz das máscaras da vida
Sou crua
Carne nua
Minha alma não pula carnaval
Queimo e não deixo cinzas pra quarta-feira
Depois de cinco sábados
Sua imagem é a roupa que almejo vestir
Quero o perfume do teu beijo raro nicotina
Quero o sabor vermelho halls cereja alcóolico do teu olhar
Sem pretensão de tingir teus dias azuis
Sem escurecer tuas noites
Eu desejo teus sinais
Eu desejo o que sou quando estou com você
Desejo sua atenção disfarçada e interessada
Eu desejo respirar o mesmo ar que vc em um beijo no sinal de transito
Desejo teu tempo na velocidade luz de estrelas sempre no fim de um domingo
Eu desejo me despedir de você querendo que você fique
Eu desejo que você deseje voltar
Eu amo desejar você...

By Silene Neves

sábado, 24 de maio de 2014

Se eu me lembrar...



Não me lembro quando me perdi de você
Quando foi que soltamos a mão um do outro
Quando partimos um do outro
Não me lembro em que quarto, sala ou esquina ficaram teus olhos
Não me lembro do teu último sorriso diante de mim
O tempo nos encontrou diferentes
Não me lembro do teu rosto
Você não encontrou minha voz ao telefone
Ainda somos iguais quando as lembranças se alinham
E quando ainda sorrimos das mesmas alegrias
Encontramos o tempo
Velho e bom tempo
Descobrimos-nos ainda jovens
Jovens pra sorrir de alegrias antigas
Ainda vivas em nós
Abre-se a cortina de vento
Colocamos as coisas em seus devidos lugares
Tenho trocado gavetas por varais
Raízes por asas
Não me lembro em que tempo você não estava mais aqui
Não me lembro de você se despedir
Por isso não te vi voltar
Parece que acordei ao teu lado hoje

By Silene Neves



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Certeza...




Sempre em algum lugar
Sinto sua falta

By Silene Neves

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Consequência final...




Nem sei mais porque venho aqui
Se você aqui não permanece mais
Ontem...
Atravessei a rua pra te ver passar
Vestida com minha calça vermelha
Perfeitamente vermelha feito seu par de tênis vermelho do mesmo jeito
E enquanto voltava pra casa fui mais lágrimas do que sangue
Vermelho derramado no asfalto sujo
Minhas razões faleceram
Seu sorriso tornou-se apenas uma miragem
Uma tempestade de um arco-ires de sete mil cores
Dentro de um furacão de borboletas cintilantes
Falta acordar desse sonho
Encontrar o fim desse precipício que saltei dias antes de hoje
Você não está aqui
E nem estará...



By Silene Neves

domingo, 12 de janeiro de 2014

Sem razões... Quase normal.






E se eu te oferecer responsabilidades que não são suas
Não aceite... Diga não
E se em algum momento você fechou os olhos
Descuidou, e aceitou
Coloque uma a uma, de maneira organizada por favor
Dentro de uma caixa vermelha
E deixe na porta da minha casa
Eu entenderei
Não quero que minhas asas pesadas
Ocupem espaço dimais no teu ar, no teu céu
Nem sei mais se posso voar
Então... 
No chão, 
Tudo que me transborda
Não é o que me sobra
Na verdade é o que eu preciso
É o que me falta
Se algum dia novamente eu conseguir voar
Que seja no teu ar
Que seja no céu dos teus sorrisos
E se enfim eu romper as nuvens de fumaça
Saberei desse momento no primeiro instante
Quando nossos corpos se tocarem
Quando eu sentir seu respirar
Voar pra mim é te abraçar