Esses mesmos!
Que me gelam a face
Que me cortam os punhos
Com a competência de um aço
São esses ventos de Outono...
Que esfriam meus lençóis de seda
Derrubam as minhas defesas!
São esses ventos de Outono...
Que trazem a ironia do seu sorriso
Frio e sem graça nenhuma
Frio e sem graça nenhuma
Fazendo das tardes intermináveis momentos de agonia
E esses mesmos ventos de Outono...
Irão bater a sua porta
Enrugar a tua pele
E no frio...
Você vai se lembrar
Que eu sofro...
Porém...
Não te quero mais!