Meu "Sentir" tem cor e cheiro. Bebo vinho... Meus versos vivem...Tenho ilusões que respiram... E minhas linhas são veias! Derramo sensações e devaneios. Me ajusto e me asseguro no exagero.Vivo de tudo que é Vermelho!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Enquanto te espero...!


Meu corpo tornou-se uma "terra" vermelha
A espera de ti...
Há dias atrás... há poucas horas antes desse "agora"...
Chamas tem alimentado meu "sentir"...
E eu ficarei a sua espera
Como as flores anseiam pela primavera
Feito as rochas e os paredões a espera do rebate das ondas...
Em um dia de verão...
Serei "mil sóis" a arder no céu da sua boca
Inevitavelmente... Como folhas que caem no outono
Eu esperarei por você
E quando chegar o inverno
Tu virás enfim
Com suas águas quentes e nocturnas
Trazendo-me a madrugada na tua boca
Fazendo "negras" todas as estrelas
Diante do fogo que fará de mim...!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Quando vieres a mim...


De-me teu nome
Num beijo seu
Assista meus olhos
Te chamar de meu
De-me teu perfume
No toque dos cabelos meus
Sinta-me na pele
Carne viva...
Nos braços seus

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sonhamos...( Juntos...?)...!


Sonhos podem ser possíveis...
Se alguém atravessar o mar pra te beijar
Sonhos podem ser reais...
Se alguém tocar sua pele com palavras
E com urgência te pedir pra sentir "junto"...
Sonhos podem ser iguais...
Se alguém disser que te deseja...
Que pensa em ti...
Sonhos acontecem... se realizam
E as palavras não explicam...!

...


As palavras existem para escapar de nós...!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quando penso em ti...!


É como tirar os brincos e os sapatos!
No fim de um dia de inércia...
Sem graça e sem cor
É como soltar os cabelos...
E deixar que a água quente do chuveiro
Lave o rosto pálido
Dos olhos que querem chorar
Da boca que não consegue sorrir...
É como ouvir sua música preferida
Beber aquilo que lhe convém...
É a sensação de ter o coração vagando pelas ruas
Suspenso...
Seguro pelas mãos de alguém
É como encontrar um palhaço
Vestido de gente...
Na praça... num bar
De uma tarde ou noite, quente!
E o dia que era triste
Encontra a lua
Repousa...
E dorme tranquilamente

domingo, 17 de abril de 2011

Do que passou..(?)

Relendo os arquivos do meu blog "Cantinho da Silene". Resolvi arquivar em rascunhos todas as minhas postagens antigas (do ano de 2010 principalmente). Não sei escrever sobre aquilo que não estou sentindo. E devido a esse "fato" acho desnecessário deixar publicado certos textos. Que de tão íntimos... quase que se tornam impróprios. Mas... achei alguns "vermelhos" derramados por lá, e vou postá-los aqui aos poucos. De forma mais tranquila... porque afinal, tudo passa!








Vermelho derramado em 03 de Outubro de 2010.


Acho que foi assim:


Quero que me prometa!
Que nada vai mudar!
Nem para o bem!
E nem para o mal!
Certo?


E...


Tá! Prometo...


Então... Erro!!! Ato falho!!! Não fazemos promessas no calor da emoção! E quem disse ou prometeu que nada mudaria? Vivemos em um mundo mutável...! Quanta tolice achar que nessa esfera chamada "Terra" exista algo que permaneça intacto. Principalmente... os corações!


As pessoas acordam hoje, diferentes de ontem... e ao anoitecer já não são as mesmas! Tudo está prestes a mudar a qualquer momento! Como não saber?!?


Os dias não são iguais... mais cedo ou mais tarde tudo mudará! Pode apostar! É sempre assim... Não será diferente agora!


Não prometa e nem peça juras!
Não podendo cumprir com a promessa!
Deixou um verso para explicar:







Sentimentos cortados
Pelo frio metal de uma navalha
Mão estendida...
Coração aberto ao perdão
Perdão concedido
Chovia... muito!
A imagem de uma pele tatuada
Intocável... ardia!
Para sempre gravada
Mudou a direcção
Faz-se o tempo e a distancia
Para que não fiquem pegadas
E nem solidão...

...



Que o dia hoje seja breve...
Breve como uma vida!

sábado, 16 de abril de 2011

Confronto Ético (e Vermelho...)


Estávamos a falar de flores e amores
E feito palhaço e gente triste nos esbarramos!
Eu precisava dizer verdades
Você queria me fazer sorrir...
E conseguiu!
Eu dava sinais de angústia
Suspirei seu nome várias vezes
E então falei...
Do "medo"...
E você pediu para abrir a janela!
E o vento soprou nossas faces
E enquanto eu falava de sonhos
Você dizia: Não faça planos!
Ah! Quanta tolice!
E me perdi nos "fatos"...
Vermelhos se derramaram
Nas palavras que não vinham
Nas palavras suas que me calavam
E você não sabia...
Que eu precisei do seu carinho na manhã que se apagou
E onde estão os momentos que a vida raiou!?
Você discursou sobre sorrisos e liberdade
E eu aflita na minha ansiedade
Sofrendo...
Tentando decifrar minhas urgências
Quando enfim você disse:
Calma...!
Eu entendo... Estou aqui!
Declaramos a primeira regra...
A primeira condição
Eu confessei ter almejado um "toque" seu
E você ainda se sentia sobre um "choque" meu!
Confronto!
Depois de ouvir sua voz...
Faltou seu perfume nos cabelos meus
Meus olhos nos olhos teus
Enquanto isso...
Você assistia um filme
E eu...
Pensava em dormir em paz

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Beijo...


Que os beijos sejam doces e vermelhos
E os amores sejam ácidos e verdadeiros

Que os beijos sejam eternos
E os amores para sempre...


Dia do Beijo

terça-feira, 12 de abril de 2011

O "respiro" de uma Ilusão..!


Ah! Meu Doce Vermelho...!
Invade e transborda meus poros agora
Inunda e lava...
Os caminhos da minha aurora
Outrora...
Faz-me rubro os olhos meus
Faz-me chamas... labaredas
Nos braços teus
Vem tingir meus sonhos
Da cor do vinho tinto que bebo
Vem logo... Vem cedo!
Já me perdi
E me esqueci
Nos lençóis vermelhos
Do meu sentir
Entrego a ti o que resta
Aqui... onde bem começa!
De-me o amor que queima a pele
Sem pressa!

domingo, 10 de abril de 2011

Doce Vermelho de "sentir"...



Tudo é tão breve quando estou contigo...
A vida é tão frágil ao teu lado
Seja na solidão de um dia comum
Ou em uma festa com "muitos"!
E eu não posso mesmo olhar teus olhos
E nem ouvir o que o seu sorriso me diz
E eu queria ser descrente como você
Acabar com os motivos que me fazem acreditar nisso "tudo" agora!
E só me restasse sua boca com gosto de marchimelo
Misturada a acidez do álcool que eu ingeri
E que sonhos fossem possíveis
E que a vida fosse como doces lembranças
De uma festa qualquer de criança